Vivemos momentos de instabilidade do nosso modelo de negócios em saúde suplementar.

A discussão do rol como taxativo ou exemplificativo, que havia sido pacificada no STJ, tomou um novo rumo com a aprovação na câmara dos deputados e no senado do PL 2033/22 que determina a cobertura pela saúde suplementar, sem levar em consideração o listado no Rol de Procedimentos e Eventos em saúde, de procedimentos solicitados pelos médicos assistentes, sem avaliação de eficiência e eficácia e nem avaliação do impacto orçamentário, entre outras considerações.

Podemos ao mesmo tempo comemorar ou não essa posição, mas podemos e devemos nos preocupar com a possível incorporação e liberação de procedimentos sem comprovação científica de eficácia e segurança que podem comprometer a saúde dos pacientes da saúde suplementar. Isso não é bom para o sistema e nem para nossos beneficiários.

As necessidades em saúde são sempre “urgentes”, mas a avaliação das tecnologias em saúde é imperiosa.

Conhecimentos relacionados à gestão e as boas práticas em saúde, trazem ao auditor uma gama de saberes indispensáveis para que ele exerça seu papel estratégico na manutenção da sustentabilidade do sistema de saúde.

A Auditoria em Saúde nesse contexto instável, aprofunda ainda mais sua participação nas estratégias das empresas prestadoras de serviços assistenciais e operadoras de planos de saúde, bem como nas empresas contratantes de contratos coletivos, tanto no pré-pagamento como no pós-pagamento. No pós-pagamento a participação do médico representante da empresa estipulante torna-se ainda mais estratégico e desafiador.

Nessa edição mesclamos assuntos de auditoria e gestão bem como um artigo de opinião a respeito da possibilidade de homologação do PL 2033/22 sem vetos:

• Tratamento adjuvante da neoplasia de pulmão de pequenas células: o que o gestor precisa saber;
• Satisfação do paciente: avaliação da experiencia com a assistência hospitalar em um hospital privado;
• Uso de Machine Learning em abordagem preditiva para internações em idosos atendidos em uma unidade de urgência;
• Câncer urotelial localmente avançado e metastático: uma revisão sistemática de diretrizes de prática clínica;
• O papel da Medicina Baseada em Evidências frente ao Projeto de Lei 2033/ 2022.

Construímos um portfólio robusto onde temos elencados vários temas para treinamentos “in company” para os players do mercado bem como cursos de curta duração dos mais variados assuntos pertinentes ao sistema de saúde brasileiro e organização de “Advisory Board” com coordenação da temática e relatórios de finalização

Contribuam submetendo seu material para publicação pelo e-mail: jbas@jbas.com.br.

Boa leitura!